Entenda o que é um algoritmo em 4 passos.
Entenda porque o algoritmo não é um vilão nesta explicação super simples e didática.
Muito se fala em mocinho e bandido quando se usa a palavra algoritmo. Antes de julgá-lo como vilão das redes sociais, se permita ser questionado:
Você sabe o que é um algoritmo? Para que serve? De que forma isso facilita a nossa vida no "mundo digital"?
Eu escrevi uma explicação bem clara e didática em 4 tópicos para você entender, de uma vez por todas, para que servem os algritmos e como estes são facilitadores de processos, mesmo que você não seja um expert em marketing digital.
1. CONCEITO DE ALGORITMO
Quando se usa a palavra algoritmo em se tratando de internet, falando de forma técnica, geralmente se quer designar os conjuntos de instruções direcionados a qualquer dispositivo como computador, smartphone, smart TV e outros, que façam este entrar em ação.
Isso vale para qualquer comando, desde os mais simples como ligar/desligar até as ações mais complexas.
Quem descreve estas instruções (códigos) é um programador (ser humano). Qualquer software tem como base a programação por códigos para sua criação, portanto, o código escrito pelo programador faz o computador executar as mais variadas tarefas.
Então, por que as pessoas tem dado conotação de “VILÕES” aos algoritmos?
Quem você acha mais fácil condenar: o desconhecido ou o amigo?
2. ALGORITMOS E REDES SOCIAIS
Em se tratando de redes sociais os algoritmos agem de maneiras diversas: para sugerir amigos, para apresentar publicidade, para coletar dados pessoais e por aí vai.
Isso acontece porque o que entra em ação, neste caso, é o aprendizado da máquina (machine learning) da inteligência artificial que existe para que os comandos funcionem.
A máquina aprende com as suas ações, lembrando que para que esse aprendizado aconteça a ação humana precisa existir. Nós, enquanto usuários, somos os responsáveis por ensinar como a inteligência artificial deve se comportar, de acordo com as nossas interações.
QUEM ENSINA É VOCÊ!
3. RECAPITULANDO
Os programadores criam os códigos que vão fazer com que a máquina funcione e esta, por sua vez, usa a inteligência artificial para aprender através do aprendizado da máquina (machine learning). Os algoritmos, por sua vez, representam o conjunto de ações executadas por nós e, através de códigos (com letras, números e carácteres) que vão sendo construídos a cada ação nossa eles ajudam a inteligência artificial a entender sobre os nossos interesses, coletando estes dados gerados pelas nossas interações.
Este processo é necessário para que qualquer “sistema” funcione porque, sem isso, seria preciso que alguém apertasse um botão a cada ação que nós executássemos.
Imagina quantos zilhões de ações são executadas a cada segundo, ao redor do mundo?
4. O ALGORITMO COMO FACILITADOR DE PROCESSOS
É por isso que, quando muitos e-mails de um determinado remetente são enviados para a lixeira, a própria ferramenta passa a colocá-los nesta pasta automaticamente. Ela aprende que estas mensagens não são de interesse do destinatário.
Da mesma forma, sempre que compramos em uma loja on-line como a Amazon, por exemplo, o algoritmo identifica os seus interesses para sugerir produtos similares - e que, de preferência, tenham mais chances de serem comprados por você. O mesmo raciocínio vale para serviços de streaming como a Netflix que indica conteúdos a você, similares aos que você assistiu e interagiu/classificou nos últimos tempos.
Os algoritmos da grande maioria das redes mostram os temas mais relevantes para os usuários de acordo com interesses identificados pelo seu histórico de navegação e interações (clicks), tanto nos seus conteúdos como nos conteúdos compartilhados por outros usuários.
Em resumo:
os algoritmos são a base de qualquer software. Sem eles, boa parte dos equipamentos não poderia funcionar: computadores, smartphones, TVs inteligentes e mais uma série de outros dispositivos.
A sua associação com a inteligência artificial fez com que as pessoas começassem a relacionar os algoritmos a algo obscuro, muitas vezes por não entenderem como tudo funciona.
Neste contexto, portanto, consideremos os algoritmos como instruções para resolução de problemas. A máquina aprende a opera-lo. Quem ensina a máquina?